BLOG DO PROFESSOR MARCOS FARIA

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PROFESSOR MARCOS FARIA DE ALMEIDA.

quinta-feira, 15 de março de 2012

terça-feira, 13 de março de 2012

TRANSTORNOS MENTAIS PODEM ATINGIR ATÉ 30% DOS PAULISTANOS.

Ansiedades em diante
Você acredita que quase 30% dos habitantes da Região Metropolitana de São Paulo apresentam transtornos mentais?
Fica mais fácil compreender a estatística ao verificar que "transtornos mentais" incluem desde a ansiedade e os transtornos obsessivo-compulsivos até o abuso de substâncias químicas, legais ou não.
O resultado é parte da Pesquisa Mundial sobre Saúde Mental, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que integra e analisa pesquisasepidemiológicas sobre abuso de substâncias e distúrbios mentais e comportamentais.
O estudo, coordenado globalmente por Ronald Kessler, da Universidade Harvard (Estados Unidos), com participação de cientistas brasileiros, reuniu dados epidemiológicos de 24 países.
A prevalência de transtornos mentais na metrópole paulista foi a mais alta registrada em todas as áreas pesquisadas.
Vulnerabilidade mental
Segundo o estudo, 29,6% dos indivíduos na Região Metropolitana de São Paulo apresentaram transtornos mentais nos 12 meses anteriores à entrevista.
Os transtornos de ansiedade foram os mais comuns, afetando 19,9% dos entrevistados. Em seguida, aparecem transtornos de comportamento (11%), transtornos de controle de impulso (4,3%) e abuso de substâncias (3,6%).
"Dois grupos se mostraram especialmente vulneráveis: as mulheres que vivem em regiões consideradas de alta privação apresentaram grande vulnerabilidade para transtornos de humor, enquanto os homens migrantes que moram nessas regiões precárias mostraram alta vulnerabilidade ao transtorno de ansiedade", disse Laura Helena Andrade, da USP, que participa do trabalho juntamente com Maria Carmen Viana, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
A prevalência dos transtornos mentais, de quase 30%, é a mais alta entre os países pesquisados. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com pouco menos de 25%.
A razão da alta prevalência, de acordo com a pesquisadora, pode ser explicada pelo cruzamento de duas variáveis incluídas no estudo: a alta urbanização e a privação social.
Transtornos mentais graves
Em relação às outras regiões estudadas, a Região Metropolitana de São Paulo também teve a mais alta proporção de casos de transtornos mentais considerados graves (10%), bem acima do estimado em outros 14 países avaliados.
Depois da metrópole paulista, os países com maior porcentagem de casos graves foram os Estados Unidos (5,7%) e Nova Zelândia (4,7%).
A exposição ao crime foi associada aos quatro tipos de transtornos mentais avaliados, segundo Laura.
A alta urbanicidade está associada especialmente ao transtorno de controle e impulso.
A privação social também tem impacto sobre o transtorno de abuso de substâncias e interfere na gravidade das doenças.
"As pessoas que moram em áreas precárias apresentam quadros mais graves e tendência ao abuso de substâncias. As que tiveram mais exposição à vida urbana têm mais transtornos de controle e impulso - em especial o transtorno explosivo intermitente, que é típico de situações de estresse no trânsito, por exemplo", apontou
27/02/2012

Transtornos mentais podem atingir até 30% dos paulistanos

Com informações da Agência Fapesp

PLANOS DE SAÚDE NÃO PODEM FIXAR LIMITES COM DESPESA HOSPITALAR.

Cláusula abusiva
Os planos de saúde não podem estabelecer limite máximo de gastos com internações em hospitais nem prazo máximo de permanência do segurado, segundo definiu o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Os ministros da Quarta Turma do STJ entenderam, por unanimidade, que este tipo de cláusula é abusivo.
A decisão não vincula as demais instâncias da Justiça, mas abre precedente para situações semelhantes.
Em 2009, em decisão similar, o STJ já havia decidido que os planos de saúde não podem limitar as sessões de radioterapia e quimioterapia  para pacientescom câncer
Justiças diferentes
Os ministros do STJ analisavam o recurso da família de uma mulher que ficou dois meses internada na UTI (unidade de terapia intensiva) devido a um câncer de útero.
No décimo quinto dia de internação, a seguradora queria suspender o pagamento alegando que havia sido atingido o limite do contrato de R$ 6.500.
Uma liminar garantiu que a empresa continuasse arcando com os gastos até que a mulher morreu.
A cláusula que colocava limite de gasto foi mantida pelo juiz de primeiro grau e pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que entenderam que o contrato era claro ao estabelecer a restrição e que a adesão foi uma opção da segurada.
Limite baixo ou sem limites?
No entanto, os ministros do STJ reverteram a decisão alegando, principalmente, que o valor da cobertura é muito reduzido.
Para o relator, ministro Raul Araújo, a saúde humana não pode ficar sujeita a limites como acontece em um seguro de carro. Ele também lembrou que alegislação da época vedava a limitação desses tipos de prazos.
Os ministros também decidiram fixar o valor de R$ 20 mil de dano moral devido à aflição que o episódio causou na paciente e em sua família.
27/02/2012

Planos de saúde não podem fixar limites com despesa hospitalar

Com informações da Agência Brasil

RICOS SÃO MAIS PROPENSOS A TRAPACEAR E AGIR DE FORMA ANTIÉTICA.

Ganância e autointeresse
Uma série de sete estudos realizados por psicólogos das universidades da Califórnia (EUA), e Toronto (Canadá) revelam algo que muitos já suspeitavam, mas que outros tantos podem não gostar muito de ouvir.
Indivíduos com posições socialmente mais elevadas são mais propensos a se envolver em uma grande variedade de comportamentos antiéticos do que os indivíduos de níveis sociais relativamente mais baixos.
"Nossos estudos sugerem que as atitudes mais positivas em direção à ganância e à busca do autointeresse entre os indivíduos de classes mais altas, em parte, impulsionam suas tendências para o aumento do comportamento antiético," disse o pesquisador-chefe Paul Piff.
Egoísmo
pesquisa revelou que, em relação à classe mais baixa, indivíduos da classe alta são mais propensos a:
  • desobedecer a lei enquanto dirigem;
  • apresentar tendências de tomadas de decisões antiéticas;
  • pegar para si bens que são valiosos para os outros;
  • mentir em uma negociação;
  • trapacear para aumentar suas chances de ganhar um prêmio;
  • e mais propensos a endossar o comportamento antiético no trabalho.
"O privilégio relativo e a segurança desfrutada por indivíduos de classes superiores dá origem à independência dos outros, levando a uma priorização de si mesmo e do próprio bem-estar em detrimento do bem-estar dos outros - o que chamamos de 'ganância'", explicou Piff.
"Isto provavelmente leva a pessoa a ser mais inclinada a quebrar as regras em seu favor, ou a se perceber como, em certo sentido, estando 'acima da lei'," diz o pesquisador, acrescentando que, por decorrência, estas pessoas tornam-se mais propensas a cometer o comportamento antiético.
Motoristas acima da lei
Piff e colegas realizaram sete pesquisas, estudos experimentais e estudos naturalísticos para determinar qual classe social seria mais propensa a se comportar de maneiras não éticas.
Em dois estudos de campo naturalísticos, que examinaram o comportamento antiético na estrada e nas ruas, os pesquisadores ficaram surpresos com as diferenças entre os indivíduos das classes superior e inferior.
Eles descobriram que "motoristas de primeira classe" - aqueles que dirigiam carros maiores e mais caros - foram significativamente mais propensos a buscar seus próprios interesses e violar a lei durante a condução do que os motoristas de "classe mais baixa" - aqueles com carros populares.
Piff e sua equipe descobriram que os motoristas de automóveis grandes e caros têm uma propensão quatro vezes maior de passar na frente de outros veículos, sem aguardar sua vez em um cruzamento movimentado, com sinais de parada em todos os lados.
Além disso, eles descobriram que os motoristas de classe alta são significativamente mais propensas a cruzar uma faixa de pedestres sem dar passagem a um pedestre que está esperando.
Trapaças
Em outro estudo de laboratório, mais diretamente relacionado à ganância, os pesquisadores descobriram que os indivíduos classe alta são mais propensos a trapacear em um jogo para melhorar suas chances de ganhar um prêmio em dinheiro.
Os pesquisadores disseram aos participantes que, quanto mais um dado rolasse, maiores seriam suas chances de ganhar um prêmio em dinheiro. Eles próprios deveriam relatar sua pontuação total no final do jogo.
Na verdade, as jogadas dos dados eram pré-determinadas e sempre limitadas a 12.
Os indivíduos das classes mais altas foram muito mais propensos a afirmar que seus dados haviam rolado mais do que 12 vezes, quando isto nunca ocorreu.
Comportamento antiético
A ganância "é um determinante robusto do comportamento antiético," escrevem os pesquisadores.
"Platão e Aristóteles consideravam que a ganância estava na raiz da imoralidade pessoal, argumentando que a ganância leva a desejos de ganho material à custa dos padrões éticos."
Os pesquisadores concluem que, em parte devido às suas crenças mais favoráveis acerca da ganância e da ambição, indivíduos das classes mais altas estão mais dispostos a trapacear e enganar os outros se isso significar maior ganho pessoal.
O trabalho acaba de ser publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences e foi financiado pela Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
29/02/2012

Ricos são mais propensos a trapacear e agir de forma antiética

Com informações da NSF

USP LANÇA PROJETO VEGETARIANO EM RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO.

Segunda-feira vegetariana
A maior universidade do país, a USP (Universidade de São Paulo), está lançando o projeto Segunda Sem Carne, promovida na Faculdade de Saúde Pública.
O projeto consiste no oferecimento de um cardápio sem carne no restaurante universitário da faculdade, em uma segunda-feira de cada mês.
O restaurante oferecerá aos usuários preparações diferentes com legumes, verduras e soja, que sejam de boa aceitação e baixo impacto ambiental - a produção de carnes é considerada de elevado impacto ambiental.
O projeto foi organizado a partir de dados de uma pesquisa realizada na USP sobre o consumo de carne no município de São Paulo, que se mostrou excessivo em relação às recomendações nacionais e internacionais.
Seu objetivo é colocar na pauta de discussão o consumo excessivo de carne e suas implicações na saúde humana e no planeta.
Consumo excessivo de carne
As carnes são boas fontes nutricionais para o homem, contendo proteínas de alto valor biológico, além de minerais e vitaminas.
No entanto, o consumo em excesso, principalmente de carnes vermelhas e processadas, tem sido associado a doenças crônicas.
O consumo de carne pelo brasileiro ultrapassa as recomendações do Guia Alimentar para População Brasileira. Segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares em 2008, consumimos cerca de 152 gramas de carne por dia. Dados do município de São Paulo (Inquérito de Saúde de São Paulo) também mostram consumo de 150 g/dia.
Conscientização sobre consumo de carne
Segundo a USP, o objetivo do projeto "Segunda Sem Carne" é levantar a discussão sobre esse consumo excessivo de carne.
Com a simples ação de não consumir carne uma vez por mês, os pesquisadores esperam:
  • conscientizar a comunidade universitária de que o consumo excessivo de carne vem sendo associado a doenças crônicas, como câncer e doenças cardiovasculares;
  • colaborar para redução do consumo de carne, dentro e fora dos muros da Universidade;
  • promover ações que visem diminuir o impacto ambiental gerado na produção de alimentos.
05/03/2012

USP lança projeto vegetariano em restaurante universitário

Redação do Diário da Saúde

EXERCÍCIO REDUZ VONTADE DE JOGAR EM JOGADORES COMPULSIVOS.

Fissura
A prática de atividade física reduz a vontade de jogar - a chamada fissura - dos pacientes diagnosticados como jogadores patológicos.
Na Faculdade de Medicina da USP, um programa de exercícios aplicado pela professora Daniela Lopes também conseguiu diminuir de forma significativa os sintomas de ansiedade depressão, muito comuns entre os jogadores patológicos.
"Todos [os pacientes] tinham mais de 18 anos, com média de idade de 47 anos, e não apresentavam patologia clínica que contra-indicasse a prática de atividade física", afirma Daniela. "A maioria fazia uso de medicação, principalmente anti-depressivos e estabilizadores de humor".
O tratamento normal desses pacientes dura de 12 a 15 semanas e inclui atendimento médico (consultas mensais ou bimestrais) e psicoterápico (sessões semanais). Em média, são recebidos seis novos pacientes por mês no hospital da USP, e aproximadamente 30 se encontram em atendimento psicoterápico.
Exercícios contra o vício do jogo
Durante dois meses, duas vezes por semana, os pacientes eram reunidos para fazer alongamento e exercícios aeróbicos - caminhada ou corrida leve - num total de 50 minutos de atividade física supervisionada por Daniela.
Antes e depois de cada sessão, era feita a medição da fissura, que indicava a vontade de jogar que o paciente apresentava naquele momento.
"Essa medição também foi feita antes do programa de atividade física começar, e após seu encerramento, por meio de uma tabela com uma escala onde o paciente indicava sua vontade de jogar, para verificar a evolução do nível crônico de fissura", diz a professora.
Na medição antes das sessões de exercícios, a fissura diminuiu de 2,3 para 0,9. Na verificação após a atividade física também houve queda, de 0,8 para 0,1.
"A motivação para os exercícios faz com que o nível de fissura seja baixo, ou seja, o desejo de jogar é menor", afirma Daniela. "O resultado ainda é mais relevante se for levada em conta a fissura sete dias antes do exercício apontada pelos pacientes, que caiu de 16,2 para 5,9".
Escala de Comportamento do Jogo
Os pacientes também foram avaliados por meio da Escala de Comportamento do Jogo, que inclui os fatores jogo (sua prática propriamente dita), problema social e desgaste (estresse emocional).
"Na soma desses fatores, um número menor que 29 significa um quadro de jogo patológico e uma soma maior que 33 representa remissão completa", explica Daniela. "Com o programa de atividade física, conseguimos fazer os pacientes avançarem na escala de 28 para 38, eliminando o diagnóstico de jogo patológico."
Os sintomas de depressão foram avaliados por meio de um questionário com 21 perguntas, cujo resultado varia entre zero e 63 pontos.
"Os pacientes com escores acima de 21 pontos possuem depressão clinicamente diagnosticada", aponta a professora. "Com os exercícios, o índice médio foi reduzido de 23 para 10 pontos, o que representa uma redução significativa nos sintomas de depressão."
No caso da ansiedade, avaliada de acordo com critérios similares aos da depressão, a melhora também foi relevante: "A média caiu de 21 pontos, o que representa um quadro significativo de ansiedade, para 10, 9 pontos, ou seja, sem sintomas diagnosticáveis."
Biologia do jogo
Durante a pesquisa também foram realizadas medições biológicas, envolvendo os níveis de prolactina (relacionada a presença de dopamina no sistema nervoso central, que influencia a vontade de jogar) e cortisol (ligado ao estresse).
"Para ambas as substâncias não se verificou alterações relevantes", observa Daniela, "no entanto, a amostragem é pequena para ser conclusiva, já que apenas 18 pacientes aceitaram fazer estes exames."
08/03/2012
Exercício reduz vontade de jogar em jogadores compulsivos
Com informações da Agência USP

COCA-COLA E PEPSI ALTERAM RECEITA PARA EVITAR RÓTULO SOBRE CÂNCER.

Pressão pública
As fabricantes de refrigerantes Coca-Cola e Pepsi anunciaram que irão mudar suas receitas para eliminar o 4-metil-imidazol (4-MI).
Estudos em animais mostraram que a substância, usada na obtenção do corante caramelo, tem efeitos cancerígenos.
O alerta foi dado pelo CSPI (Centro para uma Ciência no Interesse Público, na sigla em inglês).
Segundo o órgão, "novas análises químicas descobriram que Coca-Cola, Pepsi-Cola, Diet Coke e Diet Pepsi contêm altos níveis de 4-metil-imidazol (4-MI), um conhecido carcinogênico animal."
A CSPI havia pedido ao órgão norte-americano de saúde e alimentação, a FDA, para banir o uso da substância nos refrigerantes em Fevereiro de 2011, mas só agora o assunto chegou a ter um impacto público.
Pressão legal
A reação das empresas veio depois que o estado da Califórnia incluiu o 4-MI na lista de substâncias carcinogênicas.
Para continuar a usar o 4-MI, as empresas teriam que adicionar ao rótulo um alerta de que continham uma substância potencialmente cancerígena.
As análises indicam que as latas de de Coca-Cola contêm entre 142 e 146 microgramas de 4-metil-imidazol, enquanto as de Pepsi contêm entre 145 e 153 microgramas, tanto nas versões normais como nas diet.
Os estudos em camundongos e ratos associaram a substância aos cânceres de pulmão, fígado, tireóide e leucemia.
Para evitar o rótulo, ambas anunciaram que vão mudar suas fórmulas para se adequar à leis da Califórnia, mas que também deverão estender a nova fórmula para outros estados dos Estados Unidos.
Ainda não está claro como seguirá o processo produtivo dos refrigerantes em outros países, uma vez que a substância ainda não é listada como cancerígena na quase totalidade deles.
4-metil-imidazol
O 4-metil-imidazol se forma quando a amônia, ou a amônia e sulfetos são usados para fabricar o corante caramelo, que dá a coloração aos refrigerantes.
"A coloração é totalmente cosmética, não adicionando nada ao sabor do produto. Se as companhias puderam fabricar um corante livre de carcinogênico, então elas devem fazê-lo. E a indústria parece estar se movendo nessa direção. Se não o fizeram, a FDA precisa proteger os consumidores desse risco banindo o corante," afirmou a CSPI.
Um ano depois do alerta inicial, parece que agora o pedido será atendido.
Ainda não há informações sobre se a adoção do novo corante será feita aqui no Brasil.
09/03/2012
Coca e Pepsi alteram receita para evitar rótulo sobre câncer
Redação do Diário da Saúde

MULHERES PODEM MUDAR DE HUMOR ESCOLHENDO A ROUPA CERTA.

Jeans azul para aqueles dias
Se você é mulher, provavelmente escolhe uma roupa no guarda-roupa logo pela manhã, muitas vezes achando que não está dando tanta importância para isso. Mas o fato é que sua escolha estará sendo fortemente afetada pelo seu humor. E, agora vem a surpresa, uma das roupas mais presentes no guarda-roupas de pessoas do mundo inteiro - o jeans azul - é a preferida pelas mulheres que estão se sentindo deprimidas. Esta foi a constatação feita pela equipe da Dra Karen Pine, da Universidade Hertfordshire, no Reino Unido, depois de entrevistar mulheres de 21 a 64 anos.
Roupa preferida
O estudo demonstrou que a roupa que as mulheres escolhem para vestir é fortemente dependente do seu estado emocional. Mais da metade delas preferiu o jeans azul quando estava se sentido deprimida. E somente um terço delas vestiria jeans azul em um dia em que está se sentido feliz. Em um dia de humor em baixa também é muito mais provável que uma mulher vá escolher um top folgado - 57% delas escolheram essa peça quando se sentiam deprimidas, contra apenas 22% das que estavam se sentindo felizes. Menos surpresa causa o fato de que as mulheres têm uma propensão 10 vezes maior de escolher sua roupa preferida quanto estão felizes (62%) do que quando estão deprimidas (6%).
Mudar de roupa para mudar de humor
Os psicólogos concluem que a forte conexão entre humor e vestuário sugere que devemos usar roupas que associamos com felicidade quando estamos nos sentindo em baixa. "Este estudo mostra que a roupa que usamos não influencia apenas os outros, ela reflete e influencia o humor da pessoa que a está vestindo também," diz a Dra. Pine. "Muitas mulheres neste estudo sentiam que poderiam alterar seu humor mudando o que estavam vestindo. Isto demonstra a força psicológica do vestuário e como as escolhas certas podem influenciar a felicidade de uma pessoa," conclui a pesquisadora.
10/03/2012
Mulheres podem mudar de humor escolhendo a roupa certa
Redação do Diário da Saúde